13 de fev. de 2016

O Amor se apresentou para mim, mas do seu jeito



Hoje compreendo que amar não tem nada haver com sentimento de posse. Não que antes pensasse dessa forma (talvez indiretamente, sim), mas tinha para mim que quando os sentimentos eram recíprocos e verdadeiros, durariam para sempre. Ou pelo menos por muito (...muito) tempo. Quase como se não houvessem possibilidades de términos. Já que é algo tão envolvente e fora do comum, como alguém pode ter a coragem de por um ponto final?

O amor, de certa forma, é mais que isso, nos faz crescer. Amadurecer. E entender que não podemos decidir racionalmente. É decisão da alma. E com este sentimento compreendi que quando se ama, mesmo que o lugar do outro não seja ao nosso lado, mesmo que não sejamos nós quem o outro precisa, devemos aceitar. Pois se amamos verdadeiramente, devemos respeitar, compreender, aceitar as decisões. Mesmo que estas machuquem muito em nós. 

Ouso dizer que amar é para ousados, ou melhor, os que sabem viver a vida sem medo. Complicado? Bom, sim. É difícil. É complexo. É confuso. É amor.



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