9 de ago. de 2012

Para quem é puro de alma ...



Em geral, não gosto muito de pessoas. Na verdade, a atitude do ser humano provoca em mim uma reação de certo afastamento e repugnância. Sou muito seletiva em relação à dar realmente importância para alguém.

Apesar de reconhecer minha evidente e natural imperfeição, (sem generalizar) admito não gostar de pessoas justamente por decepcionar-me constantemente com as mesmas. Muitas delas causam o mal. Julgam e criticam sem ao menos conhecer e olhar para si próprio. Deixam marcas inapagáveis e feridas incuráveis. São responsáveis por toda maldade, são capazes de criar o caos e o fazem ciente, racionalmente. Então por que me importar com esse tipo de ser vivo tão repugnante, arrogante e egoísta quanto o ser humano? 

Amo, respeito e admiro os animais. Me importo muito mais em conquistar a confiança deles e fazer mais que o possível para que se sintam bem. Sabem por quê? Porque quando você conquista a confiança de um animal, não é "poder se aproximar com mais coragem" e se tornar superior à ele e fazê-lo um brinquedo. É outra coisa. Quando você conquista a confiança dele, você o ganha. Ganha seu coração. Recebe dele tudo aquilo que eles tem de melhor e mais. Você ganha um verdadeiro amigo. Você tem ao seu lado alguém que vai fazer o possível para que você se sinta sempre bem. Ele vai te dar alegrias imensuráveis e sem pedir nada em troca além da sua lealdade, amizade, proteção, carinho e amor verdadeiro. 

E tudo porque eles não se importam com o que você tem ou em como você é fisicamente, eles vão se importar com o que você é por dentro. Sabem enxergar sua alma e sabem mais do que qualquer outro ser vivo valorizar o que você é e como é para ele. São puros, honestos e verdadeiros. 
Então por que eu daria menos importância à um ser tão maravilhoso, do que para pessoas que se quer sabem  se importar com os sentimentos do próximo? 

                                                                                                 

                                                                                                     Laura B.